Ex Machina | Crítica

Não são poucos os filmes que já discutiram o tema da inteligência artificial. De Fritz Lang a Steven Spielberg, inúmeros diretores já se debruçaram sobre o assunto, que tem rendido obras-primas e lixos cinematográficos. Ex Machina (Reino Unido, 2015), felizmente, é um dos filmes memoráveis da lista. Alex Garland, que já roteirizou Dredd (2012), Não Me Abandone Jamais (2010) e Sunshine: Alerta Solar (2007), além de ter escrito o livro que deu origem ao drama tresloucado A Praia (2000), estreia como diretor nesta história singular que questiona o que, afinal de contas, faz de nós humanos. Caleb (Domhnall Gleeson, de Questão de Tempo ) é programador em uma gigante empresa de tecnologia - uma espécie de Google - que é sorteado para passar uma semana de estágio com Nathan (Oscar Isaac, de Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum ), o recluso CEO da companhia, em sua casa misteriosa e isolada nas montanhas. Ele não faz ideia do que fará ali, até q...