Para Sempre Alice | Crítica

A vida é preciosa, e as lembranças proporcionadas por ela, o são ainda mais. Esta é uma das lições deixadas por Para Sempre Alice (Still Alice, EUA, 2014), um dos filmes mais belos, tristes e emocionantes que você verá este ano - ou em qualquer ano. Julianne Moore é Alice Howland, uma renomada professora de linguística da Universidade de Columbia e uma premiada autora de livros acadêmicos, que é diagnosticada com o Mal de Alzheimer, de um tipo raro da doença, desenvolvida precocemente - Alice tem somente 50 anos - e transmitida por via genética, o que é ainda mais raro. Sua condição se deteriora rapidamente, e Alice se encontra em uma situação para a qual ninguém jamais estará preparado: a perda, não somente da memória, mas também da capacidade de levar um raciocínio até o fim. Os diretores Richard Glatzer e Wash Westmoreland retratam o desaparecimento da mente de Alice em tons de amarelo, por vezes levemente desfocados, o que causa, em alguns momentos, algum desconfo...