Looper: Assasinos do Futuro

Em 2074, as viagens no tempo foram inventadas e declaradas ilegais, sendo praticadas apenas pelos grandes chefões da máfia, que as utilizam para se livrar de pessoas indesejadas. Eles as enviam para o passado - mais precisamente, o ano de 2044 -, com a cabeça encapuzada, mãos e pés amarrados, para serem mortas por assassinos especialmente contratados para esse fim: os loopers. Assim que a pessoa se materializa em 2044, um desses assassinos a mata, vira o cadáver e tira barras de prata amarradas na pessoa: o pagamento pelo serviço. Neste contexto, Joseph Gordon-Levitt é Joe, um looper que tem seu contrato encerrado. O problema é que quando isto acontece, os mafiosos no futuro precisam se livrar de qualquer ligação com seus contratados, o que significa a morte para os loopers.
Acontece que o Joe do futuro é enviado para ser morto por sua contraparte do presente, e isso causa uma série de problemas do ponto de vista temporal, já que o looper não consegue matar sua versão futurista (Bruce Willis, melhor do que nunca) e passa a ser perseguido pelos chefes do crime de seu próprio tempo.
Looper: Assassinos do Futuro é um filme espetacular, com um roteiro formado por várias camadas, que aos poucos vão mostrando as motivações verdadeiras dos personagens. As reviravoltas no roteiro são muito bem colocadas, tanto que ninguém espera a entrada em cena de Emily Blunt, como a mãe de um menino decisivo na construção da trama.
Dirigido por Rian Johnson (de A Ponta de um Crime e Vigaristas), Looper tem cenas dignas do legado que Matrix deixou para os filmes de ficção científica com viés filosófico, com o uso muito bem feito das câmeras lentas e dos recursos tecnológicos. O clímax é épico, e tem um final simplesmente sensacional.
Acredite: Looper vai ficar na sua mente por um bom tempo.
Looper: Assassinos do Futuro (2012) on IMDb

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